• Pra começo de conversa, definições:


    MIMADA : sing. part. pass. de mimar.


    MIMAR:

    v. tr.
    1. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Amimar (<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao> 1. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Dar mimo a. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>2. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Acariciar.)<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    2. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Representar mímica.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    3. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Exprimir por gestos.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>


    MIMO:

    s. m.
    1. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Condescendência carinhosa com que se trata a outrem.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    2. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Blandícia, regalo (em que se vive).<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    3. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Objecto pequeno e delicado para presente.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    4. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Delicadeza.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    5. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Primor.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    6. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Peça burlesca.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    7. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Acto que a representava.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>
    8. <definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>Actor mímico.<definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao><definicao></definicao>


    Agora vamos aos fatos:

    Não estou em nenhuma das definições acima. Isso já é suficiente para provar que não sou.


    Mas como o termo é atribuido a mim com outro significado, vamos a ele: sou mimada porque quero satisfazer minhas vontades.


    Ora pois, me diga quem não quer? Sem hipocrisia, todos queremos.

    Concordo apenas que sempre acho que as coisas e pessoas devem funcionar no meu ritmo e corresponder as minhas expectativas. Mas mesmo assim, tenho um lado consciente que entende que tudo tem seu tempo.

    Esse lado existe, mas claro, nem sempre ta disponível e por isso, frequentemente quero resolver ao meu tempo.

    Sim, isso é verdade, mas aqui cabe um parenteses: quantas vezes abri mão dos meus quereres para satisfazer a vontade de pessoas ou facilitar situações? Perdi a conta. 

    Sim, fui tola. Não acho que parte do que fiz outros fariam em meu favor. Talvez alguns tenham feito, mas nunca notei e nem me senti mais feliz por isso.

    Bom, então, me parece justo que seja a minha vez agora. E esse querer não representa que sou mimada. Ao meu ver, representa que ta na hora de simplesmente satisfazer as minhas vontades.

    Se isso conceitualmente para alguns representa ser mimada, paciência. Não representa para mim e mais, jamais assumiria (a sério) tal inverdade.

    Eu quero, só isso. Não obrigo ninguém a querer comigo, embora não negue que o não querer de alguns me entristece. Mas fico na minha...a vida segue. E justamente por não me jogar no chão e gritar é que não recoheço em mim esse comportamento tão comum em crianças "mimadas"!


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  •  

    A expressão me lembrou uma musica do José Augusto, que muitos devem como eu, lembrar dela com a voz da Xuxa. Por isso, nada de pagar mico. Segue a letra, mas sem som dj! hehehe


    "Eu posso ir aonde eu quiser
    Rabiscos em algum papel

    Chegar bem perto das estrelas e tocar o céu
    Sonhando eu posso ser um rei
    Quem sabe até um super-star
    É só deixar a porta aberta pra ilusão entrar
    Eu posso até falar com deus
    De noite em minha oração
    E caminhar por entre nuvens feitas de algodão
    Eu posso tudo que eu quiser

    É só querer acreditar se eu fechar bem forte os olhos
    E quiser sonhar
    Sonho meu, sonho meu
    Tudo pode acontecer
    É só acreditar na vida acreditar na sorte
    E tudo pode ser
    Sonho meu, sonho meu
    Eu posso tudo que eu sonhar
    Se eu levar a vida a sério
    Se eu fizer direito
    Se eu acreditar"



    Ai, contraposto a idéia positivista de que tudo é possível, segue a seguinte frase:


    "Quem quando pode não quer, merece que quando queira não possa e perca pelo malquerer o bem poder".


    Pois bem, vamos aos fatos.

    Sim, querer é poder. Basta correr atrás que tudo torna-se possível. Mas isso dentro de alguns limites, claro. Se o querer é um sonho, algo bem dificil, fica complicado pelo querer ter. Em todo caso, é interessante não desistir, pois vai que na tentativa e erro o caminho especial aparece? Não sei...esse assunto não é do meu domínio. Mas acredito que a vontade pessoal é uma grande mola propulsora para chegarmos onde almejamos.

    O outro lado desse querer, é estar atento as oportunidades. Pode ser que elas passem pela gente e se não estivermos atentos perderemos a "grande chance". E escolha é renúncia. Por bobeira podemos perder algo que mais tarde vamos desejar muito. E ai, é justo? Parece que não. Mas vai, todo mundo merece uma segunda chance...é o que dizem. hehehe

    Merece sim. Ao abrir mão do algo, possívelmente isso ocorra por causa do momento de cada um. Cada um tem seu tempo. Não dá para estar em sintonia com o universo sempre....mas quando os tempos se encontram, o querer pode ser poder rapidinho! ;)


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  • "A viagem da descoberta consiste não em achar novas paisagens, mas em ver com novos olhos" - Proust

    Impressionante como a mudança de olhar muda a gente. Em alguns casos, mudanças pequenas, em outros, grandes mudanças. Psicológicas em essência, mexem com as emoções, impressões, atitudes. Idade? Talvez!

    Mais do que nunca ser dono da própria vida dá medo, trabalho...mas chega um momento em que o comodismo perde vez. Passa-se a ter uma consciência maior de si e é chegada a hora de assumir as rédeas e deixar de deixar a vida nos levar. Talvez isso seja maturidade. Não sei. Mas é fato que as coisas mudam. Não há mais tempo e a impaciência vem a tona. Isso gera stress e não sei onde para.

    O stress me parece decorrente do fato de que deixamos de delegar funções e de nos conformar com elas. Ao assumir essas rédeas, por mais que deleguemos, queremos mais do que antes, perfeição. A incompetência estressa. E o mau humor também torna-se constante, bem como uma exacerbação do lado chato de ser.

    Pode ser uma fase  de adaptação, desculpem-me.  E por hora, além da nitida visão sobre a necessidade da mudança de atitude, os pensamentos aleatórios, diversificados e por vezes complicados veem com força também.

    E desses pensamentos saem idéias, opiniões. Algumas novas, mas outras reforçam anteriores. E ai cai-se em um ponto delicado:


    "Mesmo se me convenceres, não me convencerás"


    E por isso to lá eu batendo na mesma tecla. Um excesso de opinião? Se for no sentido de martelar sempre em um mesmo lugar sim, mas minhas constantes não visam gerar autoritarismo. Não sou, nem pretendo ser a dona da verdade, a dona do campinho. Não quero impor nada a ninguém, embora quase sempre acredite estar certa e isso indicar que devo ser seguida. E bater na mesma tecla pode ser  burrice, mas acredito nessa idéia. E o que fazer? São minhas opiniões e sou a favor delas. Cheguei até elas por pensamento ou intuição e isso me autoriza a defende-las. E não sendo contraria as minhas próprias idéias, pq irei mudá-las?

    Não é uma opção por ser do contra. Nem apenas cabeça dura (embora eu me reconheça como tal). Manifesto-me com achismos, em relação a mim e as outros. Às vezes sem autorização e em muitas vezes, falo e faço bobeira. Mas mesmo assim, o faço porque acredito ser o melhor.


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  • Esses dias, assistindo a um filme ("Meu encontro com Drew Barrymore"), fiquei pensando sobre a tal teoria dos 6 graus.

    A saber, segundo esta teoria (dizem) provada cientificamente, basta ter 6 contatos nesse mundo para se chegar a pessoa almejada. Em resumo, um orkut da vida. Você tem um amigo, que tem um amigo, que ta na comunidade de fulano, que é amigo de sicrano, que conhece a pessoa "x" que você procura.

    O filme é exatamente sobre isso. O cara é super fã da Drew e através de uma rede de contatos pretende ter um encontro com ela. Filme americanóide, meio cansativo, mas assisti.

    Em tese, a idéia dos 6 graus de separação parece verdadeira, mas será mesmo? Tenho minhas dúvidas. Concordo que se eu quiser encontrar com uma determinada pessoa, posso, mas com todas? Não. Pelo menos, não acho possível, embora não tenha testado.

    Em todo caso, apesar de achar que a teoria não se sustenta para todas as possibilidades, o que fica dela e que me parece bem positivo e muito autoajuda, é que basta querer para conseguir. Quando se quer muito algo, é só correr atrás que se consegue.

    Arriscar é salvar a alma, como disse no filme.

    Interessante isso. Mas ainda assim, ainda aqui, sem um pq, pra que? É necessário ter motivação.

    E mais, quem quero encontrar não está à 6 graus de mim...hahahaha


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  • O que vivemos não é tudo o que poderiamos viver, de fato. Outras realidades certamente ficaram latentes pelo caminho e não se revelaram porque não escolhemos vive-las. Eu não acredito que somos a soma das nossas lembranças, porque não acredito na memória como critério para identidade pessoal, porém, não por isso deixo de acreditar que elas revelem nossa história de vida.

    Curioso é que a minha memória como é sabido não é confiável, pois com frequencia falha. Ai fiquei pensando: como faço para recuperar essas memórias e chegar a pessoa que sou hoje? A saber, louca!

    Tarefa dificil. Bom, muita coisa se perdeu pelo caminho e não consigo mais recuperar pontualmente onde decidi algo que deu uma direção x, enquanto outra opção teria me levado rumo a y,z, etc; lembro pouco da minha infancia. A adolescencia marcou mais, como deve ser comum, mas também não sei mais descreve-la. Engraçado isso...lembro de algumas amigas maravilhadas com as minhas aventuras, particularmente sentimentais, mas não me lembro mais delas. Lembro de algumas pessoas, alguns episódios, mas não das emoções e tudo mais que estava envolvido. E as vezes isso parece triste. Converso com a minha avó e me impressiona o quanto ela tem historia para contar. Qualquer assunto estimula seu pensamento e ela rebobina a fita com uma facilidade invejável; verdade que não penso no futuro, mas terei eu algo para contar? Até poderia ter, mas hei de lembrar? Parece que não.

    Mas também não to escrevendo por isso. Escrevo porque pensei em alguns caminhos que a vida tomou (por opção minha, bem entendido) que poderiam ter me levado a outras trajetórias. Não me arrependo, apenas penso e viajo.

    As vezes as decisões não dependem da gente. Pessoas de certo modo decidem algo e somos obrigados a acatar. Isso, principalmente passado um tempo, dói. Teria eu sido outra se meu primeiro amor, por exemplo, não tivesse partido? Nao sei. Mas acho que embora alguns aspectos fossem diferentes, eu não seria totalmente desconectada desta realidade atual. Naquela época eu já observava o mundo e sabia que alguns comportamentos não me agradavam e jamais gostaria de repetí-los. Ha males que vem para o bem. Mas não 100%. Por outro lado, se eu não tivesse dito um não, hoje certamente um aspecto comportamental da minha realidade teria sido diferente.

    Igualmente, em outros momentos pontuais. Uma das coisas que aprendi nesta trajetória é seguir meus principios. E infelizmente (ou não) sou têtue (cabeça dura / teimosa). Sem acreditar, não vai. É dificil isso. Busco razão em tudo, sempre. Sem pq não consigo sair do lugar; mas também tem um lado bom ai, sempre to conectada com o meu elo...tenho um fio condutor.

    Apesar disso, nem sempre acreditamos no melhor. Às vezes não fazemos boas escolhas. Não são escolhas erradas, discutir valor não é o propósito, mas são escolhas impensadas. Isto no sentido que se ponderassemos um pouco  mais, tudo poderia ser diferente. E esse é o ponto.

    Onde está o ponto principal que desconectou de um caminho e trouxe a outro? Que história alternativa eu poderia ter tido? Como eu seria hoje com outras escolhas?

    Em alguns aspectos, melhor. Em outros, não mudo o que sou por nada. Mas também não consigo me libertar dessas lembranças, soltar a imaginação e fantasiar uma hisória alternativa, que eu poderia ter vivido e supor como seria meu hoje com isso.

    Puts, fui circular. Sai de um ponto e voltei a ele.

    Que raiva, qual será a razão para esse bloqueio imaginativo? Não sei se e
    stá simplesmente numa descrença sobre a memória, na falta dela ou na relevancia da questão. Eu queria me imaginar diferente, mas não consigo.

    Sorry, resta-me o que sou, de fato, em essencia. Louca ou não, com história ou não, sou eu!

    Talvez a essencia seja o que mais importa. A marca ta nela, embora nem
    sempre seja bem compreendida.



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